12.02.2009

cinzento .

Podia ser qualquer coisa. Uma dúzia de palavras ou então uma tese de doutoramento.

Tema?
Uma coisa qualquer. O cinzento parece-me bem. Há quem diga que sou cinzento. Uma mistura de branco e preto.

Não me parece mal.

"Faz parte ser um pouco perdido" canta ela.
Se por vezes até considero que estou um bocado "achado", momentos há em que me encontro num labirinto enorme. Voar? É proibido porque assim veria a saída e isso não é correcto.

(Outro cigarro)

As notícias cruzam-me o olhar e entram a uma velocidade em que nada (ou quase) fica retido. Não interessa.

(Cinzento parece-me bem)

As coisas mudam. A palete de cores gira à nossa frente sem nunca se fixar numa específica. Não vou dizer que estou farto. Não vou dizer que é demais. Não vou dizer nem que sim, nem que não. Não me vou queixar. Não agora, não desta vez.

As coisas só assim têm piada. Também não há outro remédio senão abraçar o incerto (e até o certo) e continuar na maré à espera de qualquer coisa...

Engane-se aquele que diz que quer ser feliz - a felicidade está na incerteza daquilo que amanhã vamos encontrar.

A felicidade está nisto. O cinzento parece-me bem. Nem branco, nem preto.
Cinzento.

"não é urgente chegar. o que é preciso é viver!"

Na sequência da entrada anterior, estou a ouvir o novo album da Mafalda.
Gosto.

10.06.2009

afins...

Preocupações e nostalgias fazem-me voltar a ouvir compulsivamente Mafalda Veiga. Ela que teve sempre aqui desde que me conheço.

Por tudo isso, obrigado.

9.28.2009

de volta até ... .

Deu-me uma vontade de vir até aqui. Escrever. Deixar qualquer coisinha.

A vida... Essa, vai correndo. Já teve melhores dias mas não me vou queixar. Uma nova fase avizinha-se.