3.07.2008

faz parte .

Não sei. É qualquer coisa que bate e que sorri todos os dias. Realmente, é significativa a perspectiva que eu tenho de mim. Que eu tenho de ti.
Dizem que as coisas nunca podem ser assim tão lineares. Eu também o acho. O que seria de ti e de mim e de nós sem um bocadinho de acção e de qualquer coisa que eu não sei muito bem?
Digamos que faz parte.
É.
Gosto de ver que o caminho é longo e os planos apresentam-se de sorriso rasgado no rosto. Qual lágrima inconsequente, qual choro escondido. É o sorriso. Rasgado no rosto. É o sorriso rasgado no rosto do caminho que me apresentam. Que nos apresentam.
Faz parte, não é?
(É?)
As coisas nunca parecem estar muito claras. Muito simples. Implica todo um processo moroso de desconstrução de mim. Um processo de análise (in)consciente que, no fim, acaba por ser bom. A rota agrada-me ainda mais que qualquer perspectiva que possa ter tido anteriormente. O calafrio. O se... . O nós que volta a surgir. O nós.
Faz parte!
É.
Aquela coisa que chamam de vida é mesmo assim. Especial e incerta. Gosto? Não sei...
Sei que faz parte!
É!
(Porque estou na rota do Sul. Às vezes sabem bem. Sei que não é o mesmo que outrora. Pode ser que um dia o volte a ser, no entanto, uns azimutes para Sul, rumo a Sul, nunca fizeram mal nenhum. Pelo contrário!)

2 comentários:

Irina disse...

Já tinha saudades ^^

Anónimo disse...

bonito sim sr :)